O que um desenvolvedor web precisa saber?

Como se tornar um webdeveloper

A tecnologia desempenha um papel importante em nossas vidas diárias, desde os aplicativos mais simples até as invenções mais inovadoras. Cada site ou software que encontramos foi construído por um desenvolvedor da web – mas o que exatamente é desenvolvimento da web (desenvolvedor web) e o que eles fazem?

Esta é a resposta simples para esta pergunta: eles constroem e mantêm sites.

Em outras palavras – eles literalmente criam como você experimenta a web. Os sites que desejam que os usuários desfrutem de sua experiência precisam de grandes desenvolvedores da web – e geralmente estão dispostos a desembolsar muito dinheiro para conseguir esses grandes desenvolvedores da web.

Responsabilidades de um desenvolvedor web :

Escrever páginas da web com uma combinação de linguagens de marcação.
Criar maquetes e protótipos de qualidade.
Dominar o WordPress.
Compreenda HTML e CMS .
Dominar o JavaScript e sua usabilidade.
Desenvolver sites e aplicativos baseados na web funcionais e atraentes.
Fornece manutenção e melhorias do site.

Os computadores não entendem as linguagens humanas e é por isso que você precisa falar com o seu sistema com as linguagens de programação. No desenvolvimento web, as linguagens de programação são obrigatórias para aprender e todas as lógicas que você pode aplicar usando uma ampla gama de linguagens de programação. Os desenvolvedores da Web usam uma variedade de linguagens como PHP, Python, Java, Ruby e recentemente Javascript também dando concorrência se apresentando para lidar com a parte de back-end. Como desenvolvedor da web, você deve ter conhecimento de pelo menos uma linguagem de programação para construir seu aplicativo da web.

Qual é a perspectiva de carreira para desenvolvedores da web?

Se você aprender o que os desenvolvedores da web fazem o deixa animado com a ideia de se tornar um, você ficará feliz em saber que as posições para esses profissionais estão crescendo. Os empregos de desenvolvimento web devem aumentar 13% até 2030.

Dez sites para encontrar trabalho online

Home Office
Home office

WFH.io

O serviço é devotado ao trabalho remoto,  o próprio nome do site sugere (a {sigla} trata de uma abreviatura de “work-from-home”). Há bastante oportunidade para profissionais de tecnologia. O site é simples e fácil de velejar, listando trabalhos para engenheiros, programadores e desenvolvedores.

É verosímil filtrar as ofertas por categorias, como suporte ao usuário, design, DevOps, gestão de sistemas e desenvolvimento de software. O uso da plataforma é gratuito e, clicando na função, se tem uma descrição completa da tarefa e como se candidatar a ela. O site também oferece a possibilidade de receber emails semanais com algumas oportunidades.

Workana 

O Workana é um site que conecta empresas a profissionais digitais freelancers das áreas de marketing, design, TI e geração.

Atualmente, já conta com mais de 1 milhão de freelancers e mais de 22 projetos mensais.

Todos os trâmites do trabalho online são realizados dentro da plataforma, com  repositório em garantia para a segurança de profissionais e contratantes.

Flex Jobs

O site é bastante famoso na oferta de oportunidades em trabalho remoto. É, também, técnico em ofertas de empregos de meio período e projetos para atuar como freelancer.

Segundo os responsáveis, as oportunidades são checadas com os contratantes antes de serem divulgados na plataforma. Há uma lista de entrada gratuito, mas a maior segmento das vagas é para membros que pagam pelo serviço. O valor varia de US$ 14,95 por mês até US$ 49,95 para uma subscrição anual. Essas opções incluem uma série de facilidades adicionais.

 Freelancer

Freelancer é um dos maiores sites de freelancers do mundo, com mais de 34 milhões de profissionais e 1350 categorias de trabalho.

Se o seu inglês estiver em dia, você poderá trabalhar para empresas do mundo todo com garantia de pagamento e suporte 24/7.

We Work Remotely

O serviço apresenta vagas de gestão de sistemas, copy writing, design, atendimento ao cliente, programação e muito mais.

Cada categoria também indica quando o post mais recente foi feito para que seja verosímil identificar a oferta desde a última vez que o usuário a visualizou. Trata-se de um site fundamental, que inicia o trabalho. É verosímil também seguir o We Work Remotely no Twitter.

Trampos.co 

trampos.co nasceu em 2008 como um projeto colaborativo para publicar vagas, e já publicou mais de 64.000 oportunidades, incluindo freelas.

Você pode se inscrever e permanecer de olho na seção “para trabalhar do conforto do seu lar”, que traz inúmeras vagas e projetos home office nas áreas de tecnologia, geração e negócios.

Remote OK

Nesse site você encontra uma lista atualizada regularmente das empresas, em sua maioria startups, onde é “Ok” trabalhar remotamente. É verosímil procurar por novos postos de trabalho, contratação para atividades em tempo integral e parcial, estágios e categorias de curso específica. Para cada categoria, há também uma lista do salário médio e o número de postos disponíveis naquele grupo.

Por exemplo, no momento da redação desse cláusula, a categoria “Engenheiro” possuía 2.323 trabalhos listados com um salário anual médio de US$ 90.000. É verosímil pesquisar por habilidades especificas como tipo de software, habilidades, indústria. O foco está principalmente em empregos de tecnologia, principalmente aqueles relativos a startups. Logo, desenvolvedores, engenheiros e programadores encontrarão uma infinidade de oportunidades

Freela.io

Freela.io é uma plataforma brasileira que exibe o slogan “feita de dev para dev”, por ser principalmente voltada às vagas remotas para desenvolvedores.

O site ainda está em construção, mas já é verosímil se inscrever em uma base de dados para participar do porvir processo seletivo

Workatho.me

O site apresenta empregos desde níveis iniciais e médios até oportunidades temporárias. Outros filtros incluem engenheiro de software, desenvolvedor web, especialistas em DevOps, gestão de sistemas, analista de rede, segurança da informação, desenvolvedor móvel, jornalista técnico e muito mais. O serviço também verifica cada oferta de serviço para verificar se a vaga realmente existe e que se você candidatar-se a ele vai estar em contato direto com o recrutador.

Remote Working

O site difere dos outros na descrição das experiências. Ao se inscrever em uma lista de discussão, o candidato recebe notícias, ferramentas e últimas vagas “escolhidas a dedo”, segundo os organizadores. Quem quiser, pode ser o @remoteworkingio no Twitter e ter informações em tempo real sobre oportunidades de trabalho remoto.

O que faz um Web Designer?

O trabalho do web designer é a elaboração estética e funcional e a manutenção de um web site. O web designer deve ter a compreensão da aplicação em mídia eletrônica de linguagens como HTML/XHTML, CSS, JavaScript/DHTML, etc. e deve ter conhecimento no uso de software de desenvolvimento voltado para a web.

Com a popularização da internet cresceu a necessidade de se apresentar páginas web com um melhor aspecto visual para comunicar os objetivos das pessoas e empresas. A preocupação era de aplicar os fundamentos de design para sanar essa necessidade. Foi a partir daí que começou a surgir a carreira de Web Designer.

Na realização de seu trabalho, o web designer trabalha com vários programas, que são seus instrumentos de trabalho. Existem vários programas para a área, também é necessário o conhecimento de algum CMS o mais popular é o WordPress.

Como ser um web designer?

Para se tornar um web designer é preciso estudar. Entretanto, existem cursos simples, técnicos e até de nível superior para a área. Alguns dos cursos mais simples, ou técnicos, podem ser encontrados em diversas instituições de ensino e profissionalizantes, como Senac.

Já os cursos superiores, alguns profissionais realizam o curso de Design, e depois se especializam na área de web design. O que pode se tornar um diferencial no mercado.

Bom, você deve estar se perguntando como o web designer consegue fazer esse tipo de trabalho. Afinal, ele não é um programador, portanto não escreve códigos, certo? Errado!

As funções dessas profissões contam com uma linha bastante tênue de divisão. Muitas vezes, as demandas do web designer podem bater de frente com as do programador, já que ele também pode utilizar linguagens como XML, HTML e até mesmo scripts, como o JavaScript.

Conheça algumas funções que um web designer pode fazer:

  • criação de interface gráfica de sites, aplicativos, blogs, etc — desenvolve a navegação da página para propiciar uma experiência agradável;
  • fazer a manutenção desses produtos (menu, conteúdo, ferramentas dinâmicas, etc);
  • responsável pela criação de uma identidade visual e transformar esse design em uma versão navegável para a web;
  • tratamento de imagens para incluir nos sites.

 

 

Trabalho online: como ganhar dinheiro pela Internet?

O universo online é um universo cheio de possibilidades. Além de ser possível procurar vagas de emprego, candidatar-se e divulgar o seu currículo e portfólio sem sair de casa, também hoje é possível trabalhar através da Internet.

Você pode oferecer os seus serviços como freelancer, vender ou revender produtos, monetizar o seu blog e até realizar questionários remunerados. São muitas as opções de trabalho online disponíveis para quem quer ganhar uma renda extra na Web.

Confira a seguir algumas dicas para descolar uma grana na Internet da melhor forma possível e veja onde você pode encontrar trabalhos online.

Dicas essenciais para quem quer trabalhar online

Antes de sair se cadastrando em vários sites de trabalho online ou de elaborar o seu próprio site, leia atentamente as dicas abaixo – algumas delas podem fazer toda a diferença na sua carreira digital.

Para muitos trabalhos, é essencial ter o seu próprio site, mas você não precisa gastar com isso. Crie um site gratuito, em plataformas como o Wix ou o WordPress.

 

Tenha um bom portfólio online, no seu próprio site ou em sites como o Behance e o Medium.

 

Também é importante verificar as suas redes sociais e certificar-se de que elas passam uma boa imagem de você e dos seus serviços.

 

Caso pretenda oferecer os seus serviços como freelancer, não se esqueça de enviar o seu currículo atualizado e escrever uma boa carta de apresentação para o cliente.

 

Trabalhe em um local agradável e organizado em casa.

 

Lembre-se de fazer pausas regulares para se alongar, beber água e relaxar por alguns minutos.

 

Use métodos e ferramentas que auxiliam na concentração e beneficiam a produtividade, como o método Pomodoro.

 

Mantenha uma planilha de faturamentos e gastos relacionados ao seu trabalho.

 

Avalie a possibilidade de se formalizar, tornando-se um Microempreendedor Individual MEI.

 

Proteja-se: infelizmente, existem clientes que se recusam a pagar por serviços contratados, além de golpistas que tentam se aproveitar de pessoas na Internet. Verifique a credibilidade do contratante e faça uso de qualquer ferramenta disponível para se proteger.

 

Não acredite em propagandas milagrosas, que prometem milhares de reais por mês para trabalhar de casa.

 

Se você não quer apenas ganhar um dinheirinho extra e sim viver exclusivamente do seu trabalho on-line, saiba que isso demanda tempo, investimento e dedicação.

 

Lembre-se: ser contratado como freelancer ou revendedora significa flexibilidade, mas também abrir mão dos benefícios do regime celetista CLT.

 

Mas, afinal, quais são as opções de trabalho online?
Os trabalhos online disponíveis para você vão depender, claro, das suas habilidades e experiência, bem como do tempo que você tem para dedicar a eles. Confira algumas opções abaixo:

 

Torne-se vendedor(a) ou revendedor(a) online
Você faz artesanato, costura, cozinha ou simplesmente revende produtos? A Internet é um ótimo espaço para encontrar compradores e até mesmo para efetuar as transações.


Você pode criar a sua própria loja virtual – com o WordPress e o WooCommerce, por exemplo – ou, então, usar portais já consolidados na Web, onde você pode ter a sua página de vendas. 




Ofereça conteúdo de qualidade em um blog ou nas redes sociais
Cada vez mais gente quer se tornar blogueiroa ou influenciadora digital. Isso não é tão fácil quanto alguns acreditam. E mesmo que se torne realidade, pode demorar bastante tempo.


Você não precisa ter milhões de visitantes ou seguidores para monetizar o seu blog ou obter dinheiro com as suas redes sociais, mas é preciso investir na conquista de um público fiel, que engaje com o seu conteúdo.


Se conseguir isso, você poderá estabelecer parcerias com marcas ou até usar alguma forma de financiamento coletivo, como o Padrim, para que os seus leitores e seguidores remunerem o seu trabalho. Outra opção, será aderir ao Marketing de Afiliados.


Seja um “Afiliado”
O Marketing de Afiliados é a promoção de produtos ou serviços de terceiros. Ou seja, você ajuda outras pessoas ou empresas a vender e recebe uma porcentagem do valor da venda. Mas é claro, para obter resultados e, assim, dinheiro, você também precisa ter um bom público.

Abaixo as três principais plataformas de Marketing de Afiliados da atualidade:

 

https://www.monetizze.com.br

https://www.hotmart.com

https://www.eduzz.com

 

 


Ofereça os seus serviços como freelancer
Você pode conseguir um trabalho online em diversas áreas, como design, tradução, ensino, programação, ilustração, marketing de conteúdo, desenvolvimento de sites, consultoria, narração, edição de imagem, de áudio ou de vídeo, entre muitas outras.

 

Algumas excelentes razões para você se tornar um Web Designer

O número de pessoas com acesso à internet só cresce a cada ano em todo mundo e principalmente aqui no Brasil, por isso as empresas necessitam marcar presença online, as empresas precisam ter um site, uma página no facebook, uma conta no instagram, etc.

O relacionamento com o cliente mudou graças à internet e das redes sociais devido a isso nenhuma empresa pode se dar o luxo de não marcar presença online, logo as oportunidades para quem trabalha com design web e com internet em geral aumentaram bastante.

Então hoje em dia você pode trabalhar de diversas formas, você pode trabalhar para alguma empresa de tecnologia, você pode trabalhar para agências, pode trabalhar em casa, ou até mesmo numa empresa que não seja necessariamente de tecnologia, mas que precisa ter um site e os canais nas redes sociais.

O mercado para desenvolvedores web e webdesigners não para de crescer.

A facilidade de estudar é muito grande, você encontra muito material na web, vídeos, blogs, vídeo-aulas gratuitas e bons cursos pagos.

As vendas online também aumentam a cada dia, as pessoas estão se acostumando cada dia mais a comprar pela internet, então isso é mais um motivo para as empresas precisarem de um profissional especialista em web, para desenvolver e manter uma plataforma de comércio eletrônico na internet.

O marketing digital é um método de marketing da era moderna e tem várias razões por trás de seu rápido crescimento.

O marketing digital passou de uma opção incerta para servir como plataforma principal para a maioria das empresas e organizações. O crescimento da promoção digital continua crescendo em dois dígitos todos os anos.

Se você for um bom webdesigner e tiver conhecimentos na área de marketing digital, você terá emprego garantido.

O marketing digital tem modernas técnicas promocionais, efeitos e benefícios.

Técnicas básicas de marketing digital: marketing de conteúdo, marketing de mídia social, otimização de mecanismos de pesquisa, marketing móvel, otimização de página de destino, pagamento por clique, criação de comunidades e foco no redirecionamento.

Ser um web designer permite que você não apenas trabalhe com sites todos os dias, mas também para moldar a forma como as pessoas interagem com a web. Além disso, nos dias de hoje, a primeira impressão de um cliente de uma empresa é muitas vezes através de seu site, em vez de materiais impressos, como cartões de visita ou correspondências de marketing por correio.

Se você é criativo, preste atenção aos detalhes e tenha um olho para o design, bem como uma aptidão para desenvolver ótimas experiências de usuário, não há limite para o que você pode fazer. Cada cliente tem suas necessidades específicas e seus negócios são diferentes, portanto, cada site é um site.

Como um web designer, os recursos que você pode criar para seus clientes normalmente são limitados apenas por sua própria capacidade e imaginação, oferecendo excelentes oportunidades para constantemente criar algo novo e pouco ou nenhum tempo para ficar entediado.

Você pode ser seu próprio patrão, além de cumprir os prazos do cliente e trabalhar dentro dos parâmetros do projeto que você e seus clientes estabelecem juntos, o resto é com você. Embora alguns web designers trabalhem para empresas maiores, que muitas vezes fornecem marketing e outras soluções de negócios relacionadas, muitos são autônomos ou terceirizados.

Aqueles que voam sozinhos amam a flexibilidade e o potencial de ganhos que oferece. Embora ser seu chefe exija disciplina, consistência e esforço significativos, ele também pode ser muito gratificante. Para aqueles que não gostam de trabalhar de segunda a sexta-feira em um ambiente tradicional de escritório, o design de sites freelance oferece flexibilidade e adaptabilidade que não são encontradas em outras carreiras.

Crie seu portfólio com simples 8 passos

1 – Crie seu próprio site.

Como você está desenvolvendo um portfólio para web design, evite o uso de modelos prontos ou muito usados.
Crie seu próprio design exclusivo, mas mantenha-o claro e simples. Torne o site fácil de navegar e funcional.
Coloque o seu logotipo no topo de cada página e associe-o à sua página inicial.
Escreva um slogan que diga algo sobre seu trabalho como web designer e seja cativante o suficiente para as pessoas lembrarem. Inclua abaixo do seu logotipo.

2 – Exponha claramente outros sites em que você trabalhou.

Quer você tenha trabalhado para muitos clientes diferentes ou tenha concluído apenas alguns projetos de estudantes, você deve apresentar seu melhor trabalho em seu site.
Ofereça uma captura de tela de cada site com um link para o site online. Se possível, adicione uma descrição de cada um, bem como quais eram os desejos do cliente e qual abordagem você adotou na criação de seus sites.

3 – Adicione depoimentos de clientes.

Pergunte aos clientes que ficaram satisfeitos com seu trabalho por alguns breves depoimentos. Peça que eles digam algo sobre sua abordagem e conduta profissional, bem como os resultados.

4 – Inclua publicidade.

Se você participou de alguma publicação on-line ou impressa, inclua os links para as publicações ou trechos dos artigos.

5 – Link para o seu blog.

Se você mantiver um blog que demonstre claramente sua experiência no campo de web design, crie um link para ele.

6 – Crie uma página “Sobre Mim”.

Esta página deve informar os visitantes do seu site sobre você, sua formação e sua experiência em web design. Embora as pessoas geralmente gostem de ouvir uma breve referência aos seus hobbies ou interesse, o foco principal deve estar no web design.

7 – Adicione uma página de serviços.

Isso deve incluir as especificidades do seu design da Web, como linguagens de programação e programas de software que você usa. Se você faz design gráfico como parte do seu design da Web, inclua isso também.

8 – Crie uma página de contato.

Inclua seu endereço de e-mail e número de telefone.
Você também pode criar um formulário de contato que permita ao visitante incluir algumas informações sobre o motivo de entrar em contato com você.

30 anos: a web faz aniversário!

No dia 12/03 a Internet fez oficialmente 30 anos

Apesar dos progressos, ainda há muito a ser feito: é preciso incluir quem ainda não está online, garantir que as mulheres se tornem cada vez mais parte da população digital e combater as fake news.

O que começou como uma ferramenta facilitar o acesso a documentos — quando Tim Berners-Lee a inventou em 1989, como um projeto da Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (CERN) —, hoje é a principal interface para conectar as pessoas com a internet.

Adoção de padrões foi fundamental

Um dos momentos mais significativos da web ocorreu no fim dos anos 1990, quando havia uma verdadeira guerra entre os navegadores. À época, os mais populares eram o Explorer e o Netscape, mas não havia um padrão de desenvolvimento. “Alguns elementos não funcionavam em todos os browsers. Isso só foi resolvido com a adoção do HTML5: apesar de estar em teste desde 2010, a recomendação de uso pelo W3C veio apenas em 2014. A partir disso, os desenvolvedores passaram a trabalhar com base nesse padrão, não para atender a este ou àquele navegador”, lembra Ferraz.

O YouTube, por exemplo, é uma das grandes empresas que só começou a usar HTML5 depois que ele se tornou uma recomendação do W3C. Antes disso, a plataforma usava o Adobe Flash para garantir a reprodução de seus vídeos. “Em geral, as companhias esperam que o padrão se torne estável para adotá-lo.”

No Brasil, uma das maiores preocupações é com a acessibilidade na web. “Desde 1998, quando foi editada a primeira documentação oficial no país, desenvolvedores, gestores e tomadores de decisão se preocupam muito com isso”, conta Ferraz. “Isso porque, a depender de como é feito o desenvolvimento, ele pode ser uma barreira para as pessoas com deficiência. Por isso, a W3C Brasil reforça bastante esse aspecto.”

Ainda há muito a ser feito

Apesar de toda a evolução nesses 30 anos, apenas 50% da população do mundo tem acesso à web atualmente. Pior: há quem nem sequer a conheça. “Muitos não só não experimentaram a web, como nunca ouviram falar dela”, conta Sonia Jorge, diretora-executiva da Alliance for Affordable Internet (A4AI).

A A4AI trabalha para baixar o preço do acesso à internet em países em que a renda é baixa ou média, por meio de políticas públicas e reformas regulatórias. Sonia conta que a América Latina — e, notadamente, o Brasil — estão à frente de países da África e da Ásia quando o assunto é a universalização do acesso. “Apesar de ter havido progresso, ainda há muito a fazer para dinamizar as possibilidades trazidas pela web”, lembra ela. “É essencial que ela chegue a todos os ambientes, não só às áreas urbanas.”

Sonia conta que, em alguns países (como Nigéria, Moçambique e Bangladesh), 30% a 40% da população nunca tiveram qualquer contato com a tecnologia da web. “Todo o tipo de informação que experimentamos está online”, comenta. “Quem não tem acesso à web perde oportunidades, porque não pode se informar sobre seus direitos. Essa marginalização atinge mais fortemente as mulheres, os pobres e a população rural.”